quarta-feira, 18 de maio de 2011

O que eu posso falar?

Pô, meu blog anda meio abandonado, e eu tenho que me desculpar com quem ainda lê aqui.
Peço perdão por não manter uma rotina de postagens, é que sei lá, a faculdade me sugou toda e qualquer empolgação que eu tinha com o blog! Sério! Eu não consigo mais pensar em nada interessante para postar aqui!
E mesmo para escrever uma mensagem,fica difícil. Mas enfim...
Eu fui no show do U2 aaaaaawwwwwwwwwwww yeeeaaaaaaaahhhhhhhh
Foi o trem mais louco desse mundo. Aquilo não é um show
É um espetáculo, é fantástico, não tem nada que se compare! Eu até tentei por uma foto, mas o blogger tá de brinks comigo!
O show de abertura, da banda Muse, foi muito bom também. Fiquei fã dos carinhas.
Mas... É...
Ah sei lá =/
A faculdade tem muitas festas, mas nenhuma me convida a ir. Por exemplo, teve a festa dos bixos do Direito, a festa chama "Tu tem o direito de chapar" open bar com pagode e sertanejo. É claro que eu não vou numa festa dessa.
O que eu vou fazer em uma festa assim pô?? hahahah
O povo fica indignado quando eu falo que eu não bebo cerveja, não gosto de festa e odeio sertanejo. Alguns até me perguntam o que eu estou fazendo na faculdade. Mas ah
Eu não sou o tipo de pessoa que "chapa o Coco" como os micareteiros costumam dizer.
Se bem que hoje depois da minha prova de cálculo, eu tive vontade de tomar uma pinga bem barata pra poder esquecer aquela merda HIEHIAEHIHAIEHIEAIH
Mas a vontade passou rápido, sério.
Está tudo bem agora.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Desenho técnico


LEGENDA


Como fazer as letras, é só seguir as setinhas indicadas ao lado de cada uma


ESPAÇAMENTO DAS LETRAS/PALAVRAS





quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cara tô pensando seriamente em fazer alguma daquelas aventuras que passa em filmes

(Esse texto foi escrito para o meu irmão, que está morando em Portugal)
Vou começar pela Europa.
O plano é o seguinte...
Bem, não tem plano, mas essa é a ideia! Sem Planos, sem metas!
Só preciso de um ponto de partida.Mas eu não tenho ponto de Partida, esse é o problema.
Mas dizer que eu tenho um problema, já é um problema em si. Porque quando dizemos que temos um problema, nós conseguimos outros problemas, mesmo sem saber que estamos com outros problemas. Então se o problema é dizer que temos um problema, o que nos resta é dizer que não temos problema nenhum, porque assim nossos problemas acabam! Simples, não é?
Então eu não tenho um ponto de partida. E isso não é um problema!
Entenda dinheiro como ponto de partida. Até mesmo porque ninguém vai me dar casa e alimento (vai que algum maluco quer me dar comida! É ruim heim!) pela Europa afora(a fora, à fora, sei lá). Então como eu não tenho dinheiro, eu não vou poder ir até ai, te visitar ou fazer uma aventura mirabolante pelo velho continente.
Mas fique relaxado! Um dia irei passear por ai, e este dia não tardará!
E a minha passagem pela Europa será tão incrível que, assim como você fez, entrará para os anais desse continente misterioso e cheio de surpresas. Misterioso é o caralho, falei que era misterioso só de zuar mesmo.
Misteriosa mesmo é a ilha de Páscoa, lá sim é um lugar legal e misterioso para ir. Um dia quero observar um eclipse por lá, ao lado de um Moai. Pra te falar a verdade não sei mais o que tem naquela ilha, mas deve ser interessante.
Mas antes de ir para a ilha de Páscoa, quero ver Stonehenge, já que vou estar aí na Europa mesmo!
Acho que o importante não é planejar o destino, o importante é viajar!
Quem sabe não faço uma aventura pelo Brasil, pode ser uma boa! O Brasil tem muita coisa interessante.
Depois de ter passado pela Europa volto para a América. Se você, caro leitor, pensou nos EUA quando falei em América, está enganado. A América é muito mais do Mcdonald's e Burguer King. A América é maravilhosa! Veja o Caribe! Veja as praias do Nordeste b
rasileiro! Veja Bonito, aquela cidade do Mato Grosso do Sul. A América é incrível! A ilha de Páscoa fica na América! A Patagônia e as Patachocas ficam por aqui! América não é só Grand Canyon e ilha de Manhattan! Existem muitas outras ilhas, muitas outras histórias!
Amazônia! A Amazônia deve ser a coisa mais diversa da América e não Yellowstone. Claro que a pedra amarela deve ser interessante, vamos então colocar Amazônia e pedra amarela na lista de lugares a serem visitados!
Vamos recapitular: Europa, Caribe, Ilha de Páscoa, Nordeste brasileiro, Bonito, Amazônia, Yellowstone, Grand Canyon. Esses foram os pontos do texto de hoje... Estão anotados e na próxima postagem vamos lembrar de outros lugares a serem conhecidos pelo mundo afora!(à fora, a fora, sei lá!)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Esse cara é muito bom!

E ainda por cima dá uma zoada!!! hehieahaehihaeihieaiae
Leiam as coisas que aparecem no vídeo.


Desculpem por esse tanto de vídeo. Em breve vou postar algum texto...
abraços

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bob Esponja á melhor que cocaína!!!


Deixa muito mais agitado que ecstasy!!
Crianças, não usem Dorgas!! Use Bob Esponja!
Sério!
(E os orientais me surpreendem novamente!)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Japoneses são maneros!!

Muito boa a coreografia!
HIEAIHAEIHEAHIAE

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Feliz ano novo, estou de volta!

Ooopaaaaaaa, estou de volta a uma das atividades que mais gosto de fazer! Atualizar meu blog!
Estive fora por muito tempo pois estava me preparando para a segunda fase do vestibular da ufu! E nesse tempo não conseguia pensar em nada além da bendita prova. Mas o melhor é que escrever no blog ajuda muito nesse tipo de coisas.
Por exemplo, quando escrevemos no blog, conseguimos desenvolver temas diversos relacionando-os com outros temas. Por exemplo, podemos falar das chuvas do Rio de Janeiro relacionando com a precariedade das construções em áreas de risco, uma vez que muitos daqueles deslizamentos poderiam ter sido evitados se algumas medidas tivessem sido tomadas ao construir aquelas casas... Tudo bem que às vezes a chuva é tão forte que nada consegue impedir a força da água levar tudo que aparece pela frente. Mas, muito poderia ter sido evitado.
Outra coisa que podemos dizer a respeito, é a exploração da desgraça alheia promovida pela grande mídia brasileira, não se pode ver alguém chorando que já colocam 10 microfones na fuça do infeliz pra saber o que aconteceu... E o que mais me surpreendeu hoje, naquele jornalzinho que passa na hora do almoço, foi a entrevista com crianças que perderam familiares na catástrofe. Porra! Eles mal sabem o que aconteceu, perderam pai, mãe, irmão, tios, cachorro, brinquedos e ainda querem entrevistá-los pra saber o que elas estão pensando?
Qualquer imbecil sabe que a única coisa que os moleques querem é estar de volta ao aconchego do lar, ao lado da família. Não é preciso mostrá-las chorando com um violino meloso ao fundo! Eu já considerava o Jornal Hoje um jornalzinho de merda, com uma parcialidade incrível ao mostrar as reportagens, agora perdeu totalmente o meu respeito. A rede Record é a que mais explora o drama alheio, em todos os aspectos. Se tem uma gorda que não sai de casa por que é depressiva, eles vão lá entrevistar. Se tem um gigante brasileiro que foi abandonado pela família, vão lá mostrar o drama que ele passa... Acho que eles não tem mais o que mostrar. Deve ser isso, só pode.
Voltando... Escrever em um blog nos ajuda a estimular nossa criatividade e escrita. É um grande exercício de redação, acho que os professores deveriam incentivar mais os alunos a fazerem isso, sério! hehehe
Percebi que nesse período em que estive ausente meu amigo Edson atualizou o blog pra mim, com mais um belo texto que só ele consegue escrever! Valeu cara!
E também ganhei dois novos seguidores! Valeu pessoal, espero que vocês tenham gostado do meu blog e voltem mais vezes heim!
Fiz o melhor que eu pude nas provas de domingo e segunda, agora é esperar pra ver o resultado. A prova era principalmente interpretativa e cobrava muito a escrita da pessoa. Mais uma vez meu blog me ajudou, pois eu conseguia desenvolver as respostas com mais facilidade. Agora resta esperar pra ver se as respostas foram boas ou não.
Bom, agradeço novamente a paciência que vocês tem comigo, abraço a todos e até a próxima!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Meninos-homens [tributo aos solitários que têm a calçada imunda por monumento]



“Vestidos de farrapos, sujos, semi-esfomeados, agressivos, soltando palavrões e fumando pontas de cigarros, eram em verdade, os donos da cidade, os que a conheciam totalmente, os que totalmente a amavam, os seus poetas.”
Capitães da Areia [Jorge Amado]

           
O brilho daquela noite destoava imensamente com a figura do menino esfarrapado e sujo, que a luz da lua insistia em não ocultar. Como que um tributo ao sofrimento daquele menino-homem, uma bela lua cheia reverberava pela imensidão da noite. Temeroso de ser encontrado embrenhara-se naquela beira de estrada. Temeroso de ser encontrado. Provavelmente ninguém o procurava, e a cada momento isso o angustiava cada vez mais. Em cada instante de fome, de frio ou de cansaço esse pensamento retornava a sua cabeça. E retornava como reflexões incrivelmente profundas para um garoto. Realmente não era mais um menino. A barba singela incrustada em seu queixo denunciava os muitos anos sofridos nas ruas. Em princípio contava os dias, mas a operação se tornou dispensável com o acúmulo invariável de dias todos iguais. Iguais em descaso, iguais em sofrimento, iguais em ausência e principalmente, iguais a de outros tantos meninos de rua. Mas o longínquo período habitando vielas insalubres contribuiu para o seu rápido amadurecimento, os ambientes inadequados o compeliam a um rápido envelhecimento. Com toda a certeza, o seu rosto não era um dos mais requisitados para as luxuosas propagandas de cosméticos. Alias o seu rosto enegrecido pelo sol do sul dos trópicos não são os melhores indicadores de que algum dia ele tenha se aproximado de um sabão neutro ou de um creme-hidratante, palavras que ouvira dizer em uma conversa entre duas madames da parte alta da cidade, palavras que obviamente não lhe expressavam nada. É como se fosse invisível ao restante das pessoas. Mas todos são iguais perante Deus, palavras usadas por um pároco que escutara uma vez no reformatório. Mas por que então todo aquele ódio, todo aquele desprezo, aquela completa e irreversível falta de consideração. A sua cabeça não entendia essas coisas. Ele talvez só fosse um menino grande. Um menino forte, apesar do extremo sofrimento e dos continuados descasos do Estado. Um menino que na mais tenra idade já sofria devido à extrema pobreza. Um menino-homem que compreendeu que a causa de seus problemas é a profunda desigualdade existente. 
Um sobrevivente das ruas. Um sobrevivente que como outros tantos milhares ainda encontram-se despojados das necessidades mais básicas, negligenciado por aqueles que deveriam defendê-lo. Esquecidos e achincalhados por um sistema corrupto e irracional que não proporciona  condições dignas aos futuros cidadãos. A sua cabeça agora zunia, deixando seus pensamentos confusos e desconexos. A miséria e a longa vida de indigente cobravam seu preço. Com a saúde muito frágil eram constantes aqueles mal-estares, talvez tudo isso não passasse de mais um triste delírio. Um dia acordaria e não seria preciso furtar, nem se esconder. Talvez um dia a sociedade garantisse alimento a todas as pessoas. Sonhos ainda muito distantes para a sua realidade. Seu corpo agora aparentava como a de um faminto que ele era, os seus músculos fraquejavam em tentativas inglórias de se movimentarem. A fome e a carestia silenciosamente estavam finalmente conseguindo submetê-lo a seu jugo. Gargalhadas soaram ao fundo. Devia ser outros garotos rindo das lágrimas que agora já escorriam em seu rosto. O ridículo da situação era que o menino sujo e esfarrapado havia entendido a brevidade da vida. A noite ensolarada ia se fechando paralelamente a seus olhos. Finalmente a liberdade prevalecia à opressão. Libertava-se de um corpo que já lhe havia oprimido imensamente. Chuvas e raios e trovões surgiam ao horizonte. Astros e estrelas observavam perplexos os suspiros finais de um homem. Agora se tornara verdadeiramente um homem. Um homem consciente de sua brevidade, ciente da imensa injustiça em se existirem meninos de rua. Calmamente a natureza oferecia as derradeiras honrarias ao padecimento dos solitários que têm a calçada imunda por monumento.